sábado, 22 de junho de 2013

Agora falta pouco.

Tenho 15 anos, acho que não sou tão nova para poder dizer que pensei que nunca fosse sentir orgulho desse país. Meus planos, desde bem pequena era sair daqui, afinal “os incomodados que se mudem”, certo? Bom, pela primeira vez esse país me surpreendeu, e acredito que eu não seja a primeira a dizer e pensar dessa maneira.
Durante muitos anos todos reclamávamos sobre saúde, educação, corrupção e toda aquela roubalheira que acontece aqui. Hoje, tudo isso mudou. Agora são atitudes, e são essas que vão tornar esse país melhor. É isso que nos temos, esse é o nosso direito. Lutar por um lugar aonde temos conforto. Não teremos medo de lutar, de ir as ruas pedir o que queremos que mude, pois cá entre nós há Muita coisa que deve ser mudada aqui.
Durante anos fomos roubados de todas as possíveis formas que o governo pode encontrar. Chegou a nossa hora de acabar com a injustiça que acontece aqui. Agora, nós não somos palavras, nós somos atitudes, e devemos ir as ruas para mostrar que não serão eles que vão nos calar, não mais uma vez. Aqui, deixo marcado que será um tempo difícil, mas um tempo de evolução, um tempo em que o governo é quem fica com medo ao descobrir a nossa força. Mostraremos a eles que nada vai nos intimidar.
Mas vale acrescentar, que Você que é maior de idade, ou até mesmo que tem 16, na hora de votar, pense bem. O que adiantaria nós estarmos aqui protestando por uma causa tão especial e importante, sendo que na hora de votar escolhem um dos piores candidatos. “Ah, mas o que adianta, sendo que só temos corrupção, etc etc”. Pesquisem, qual a história de cada candidato? Não é porque ele tem uma boa propaganda que ele será o honesto. Então vamos a luta, procurem alguém que possa nos representar, ok? Pois nós Somos o futuro da nação.
E você, que tem oportunidade, Vamos para a rua. Pois é lá que tudo está acontecendo. Não deixe ser intimidado, pois essa é a maior oportunidade que temos de mudarmos esse país para melhor. Vamos às ruas, mostre sua cara, vamos, pois falta pouco.


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